desabafos

17.1.14


Esta semana tem sido tramada. O bebé Raúl tem estado doente - febre, muito ranho e tosse.
Quando a Eva tinha dois anos teve uma pneumonia, eu entrei em choque, pensava que se morria de pneumonia, que era uma coisa raríssima nos tempos que corriam, mas fiquei a saber que não, que é vulgar e que se trata relativamente bem... ainda assim, só o nome ainda hoje me arrepia. Tudo isto para dizer que, depois de três dias com febre alta resolvemos ir ao hospital com o Raúl para fazer o despiste da situação com medo que houvesse algo mais grave - o primeiro diagnóstico foi ligeiro e feito às três pancadas, no dia seguinte tivemos de lá voltar, novo diagnóstico e novamente ao lado, água!
Foi preciso ir ao médico particular, ao nosso homeopata para perceber o que se passava e tratar uma infecção nos brônquios que já ia bem avançada e a entrar num território perigoso. É grave que os profissionais que estão nas urgências de um serviço pediátrico de um hospital público sejam tão levianos e não tenham respeito nenhum, especialmente pelas crianças. Ir ao hospital é sempre uma chatice, é demorado, trazemos muitas vezes mais do que levamos, é penoso, etc, no mínimo devia ser eficaz.
Com tudo isto já lá iam 6 dias de febre, ranho e muita tosse, episódios de dificuldade respiratória, horas de choro, irritação, noites sem dormir... finalmente ontem começámos a sentir melhoras e temos esperança que nos próximos dias tudo regularize.
Entretanto o Raul desenvolveu uma nova funcionalidade, é um tipo de alarme que dispara se eu me afasto mais de 1 metro dele, é muito eficaz tanto de dia como de noite.

A par de tudo isto vivemos uma fase complexa com as três pré adolescentes daqui de casa, andamos às voltas com problemáticas várias que vão desde a função dos castigos, os conceitos de justiça e injustiça, as melhores formas de ajudar a crescer de forma responsável e consciente, o equilíbrio entre a confiança e o controlo, quais os fins que justificam os meios e o difícil que é ser-se mãe, pai ou até irmã.

Eu, concluo que é bem mais fácil dormir mal e ter um bebé tipo carraça agarrado a mim 24 horas sem conseguir "respirar" nem um bocadinho, a viver com meninas angustiadas, arrependidas, desorientadas e chorosas.
Lá diz o velho ditado : "Filhos criados, trabalhos dobrados" ou triplicados, no caso.
Bom fim de semana.



3 comentários:

  1. sim, ir ao hospital é sempre uma chatice e ouvir "ah, isto é normal" tb... :(
    as melhoras para o raul e o resto ... aposto que voces fazem o melhor que podem com estes 3 miudas tão giras!
    d.

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    1. Obrigada. O Raúl está a melhorar mesmo. Quanto às miúdas giras... fazemos todos o melhor que sabemos, elas também :-)

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  2. O bebé Raúl está a melhorar a olhos vistos, a homeopatia é realmente maravilhosa e eficaz! até já está a deixar de "apitar" quando me afasto. A vida retoma a normalidade... ou parte dela :-)

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