Nunca gostei de Setembro, o início do ano letivo, o regresso às rotinas, as primeiras chuvas, e em Outubro a machada final: a mudança da hora. Tudo isto me tirava o sono e me fazia viver um processo de angústia que não me fazia sentido nenhum mas que acontecia repetidamente todos os anos.
Mesmo gostando de trabalhar e estar envolvida em projetos interessantes, ainda assim, revivia esta situação todos os anos.
Este ano, pela primeira vez em mais de 20 anos não tenho que marcar férias, não tenho data de início nem de fim, não sinto a urgência de ser feliz em Agosto...
Este verão somos dois trabalhadores por conta própria nesta casa, sem horários definidos mas com muitas obrigações, com muitos fins de semana cheios de trabalho e longe de casa mas com alguns dias de semana tranquilos, sem planos nem horários; não temos 22 dias úteis seguidos de férias mas conseguimos ter juntos 2, 3, 4 dias de paragem e de fuga que vivemos com grande intensidade.
Aqui ficam algumas fotografias deste verão atípico, que ainda tem muito para nos dar...
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