A urgência de ser feliz em Agosto...

9.8.15
Desde que fui mãe que sempre fiz férias em Agosto, era uma combinação que tínhamos entre a equipa de trabalho e que coincidia com a paragem anual da escola das meninas. Tinha um lado muito bom, um mês inteiro fora permitia que o cérebro desligasse por completo das questões de trabalho; mas tinha um lado péssimo: a expectativa que eu criava para aquele mês e a ansiedade que sentia depois de dia 20... começava a contagem decrescente e eu entrava num processo de sofrimento sem sentido.
Nunca gostei de Setembro, o início do ano letivo, o regresso às rotinas, as primeiras chuvas, e em Outubro a machada final: a mudança da hora. Tudo isto me tirava o sono e me fazia viver um processo de angústia que não me fazia sentido nenhum mas que acontecia repetidamente todos os anos.
Mesmo gostando de trabalhar e estar envolvida em projetos interessantes, ainda assim, revivia esta situação todos os anos.
Este ano, pela primeira vez em mais de 20 anos não tenho que marcar férias, não tenho data de início nem de fim, não sinto a urgência de ser feliz em Agosto...
Este verão somos dois trabalhadores por conta própria nesta casa, sem horários definidos mas com muitas obrigações, com muitos fins de semana cheios de trabalho e longe de casa mas com alguns dias de semana tranquilos, sem planos nem horários; não temos 22 dias úteis seguidos de férias mas conseguimos ter juntos 2, 3, 4 dias de paragem e de fuga que vivemos com grande intensidade.
Aqui ficam algumas fotografias deste verão atípico, que ainda tem muito para nos dar...

Obrigada pela visita e até breve.

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